Peixe Morto: O Retorno - Santos 2 x 1 Atlético

O Atlético foi o peixe morto, e o retorno foi protagonizado, tentar achar algo para descrever esse jogo como o Galo sendo o melhor em campo seria de uma ironia sem precedentes, os jogadores que estiveram em campo hoje, exceto por algumas exceções, foram de uma mediocridade inimaginável, Dorival como gosta de dizer, parece ter esquecido sobre futebol, o adversário, uma mescla de reservas e time junior conseguiu sem esforço algum superar o Galo em um jogo de chutões, posicionamento errado, substituições horrorosas e muita palhaçada, pois é o Galo o circo que melhor paga palhaços para atuarem, é o sonho de qualquer narigão vermelho ser contratado para exercer sua profissão aqui.

Defesa
Dorival tentou explicar por qual bendito motivo teria optado por Toró a frente da defesa, mas como torcedor não é burro e muitos entendem de futebol mais que qualquer técnico e a maioria entende mais que muitos farsantes que existem por aí, já sabia que Toró em campo seria a derrocada da defesa, não deu outra, parabéns Dorival.

Lateral
Já fico sem o que falar, escrever resenhas sobre os jogos do Galo se torna a cada rodada uma tarefa mais difícil, pois é sempre a mesma palhaçada, os mesmos erros, o mesmo esquema, de todos os lados, não consigo entender por exemplo como Dorival ainda permite que Patric ocupe espaço na área adversária, ele já provou para todos (exceto Dorival) que não sabe fazer gols, então que ele saia de lá e fique na sobra, não atrapalhe e dificulte o que já está difícil.

Meio-campo
No meio-campo fica fácil notar que das exceções do time do Galo, dois estão no setor, Serginho e Daniel Carvalho fazem o máximo que podem, e fazem algo, produzem, Mas quando não é a falta de vontade de jogadores ou a falta de habilidade mesmo, a ignorância do técnico o faz, como a que por sabe-se lá qual motivo, retira o melhor jogador do Galo da partida, para colocar um outro atleta que por suas características dependeria justamente do atleta que saiu, é o caso de Carvalho e Neto, o segundo depende dos excelentes passos longos do primeiro, mas parece que Dorival não sabe muito sobre o "abc" do futebol. Wesley é outro, que deveria ter entrado na pior das hipóteses no início do segundo tempo, recuando Serginho e com ele fazendo a ligação, mas Dorival vê algo em Toró que ninguém mais vê, quem dera o torcedor pudesse acompanhar os treinos para saber do que se trata.

Ataque
No ataque está o outro que salvou nesse jogo, Obina até que tentou, fez o gol do Galo, mas o erro de posicionamento que o "técnico" parece não ver não deixa que ele seja aproveitado, por diversas vezes Obina esteve fora da área, fazendo a função que deveria ser dos pontas, jogando na linha de futebol para cruzar na área, e ele que deveria estar ali na marca do pênalti, nada consegue fazer, Dorival coloca Neto e comete o erro de tirar Daniel, sem mais a dizer.

Pitaco
Dorival está ao meu ver em duas situações, ou esqueceu o que é futebol e não sabe mais como montar um time, ou quer sair do Galo mas não quer negociar, se for a segunda, vá lá Dorival, converse que as partes se entenderão, se não quer ficar, peça para sair e pronto, se nunca fez isso antes o faça agora, se for para ficar fazendo as palhaçadas que você anda fazendo, é melhor sair, defendo seu trabalho, sua honestidade, mas não tolero que zombem do Galo e de minha inteligência. Aos jogadores, fica somente o sentimento de mais do mesmo, riem de nós, zombam de nós, recebem em dia, e entram em campo e conseguem perder vergonhosamente para um time montado com reservas e categoria de base. Nós criticamos, fomos no CT, no aeroporto, protestamos pela internet, e o que nos resta? Partir para a agressao física contra esse bando de canalhas, lógico retirando algumas exceções, Serginho, Carvalho, Wesley, os pobres goleiros que não podem fazer muito, e "sentar o sarrafo" no resto, será essa a solução?

A essa diretoria, a esse conselho, que empesteiam e contaminam a história do Galo com cenas de horrores que ficaram escritas para sempre, a história escrita que não mais se apaga, de ver um time que em 500 jogos perdia 50 jogos e olhe lá, para isso que vemos hoje, um time que sofre 50 derrotas em duas, três temporadas, dirigentes que não permitem o acesso do torcedor ao que também é seu, a estrutura do clube, que não permite que o torcedor tenha voz fazendo com que essa máfia nojenta e sem escrúpulos se mantenha perpétua dentro de nossa instituição, manchando seu nome com a eterna tinta da vergonha, pois esse período horroroso que parece não ter fim, iniciado junto aos anos 90, jamais sumirá, por mais que vitórias venham no futuro, vimos hoje mais um exemplo horroroso do que se tornou o Clube Atlético Mineiro, uma enorme instituição, a mais rica do agremiação esportiva do país, que respirou ares de pequenês e gostou.

O que mais podemos fazer para que essa situação mude de uma vez por todas, para que jogadores saibam que ao vir para cá tem de contar com jogar e não salário em dia, que os conselhos formados deveriam rumar a instituição para a glória e não para o vexame, para uma diretoria que deveria saber respeitar o que faz a veia do Clube Atlético Mineiro pulsar, nós, a Massa Atleticana.