Nós vemos como os vergonhosos restos da ditadura ainda trabalham o futebol brasileiro, vemos esses vermes esbravejarem que um estádio que sequer tem suas fundações prontas ser eleito o estádio que irá abrir a Copa de 2014, estamos vendo empresas cometendo crimes e as instituições que deveriam impedir caladas, vemos diariamente a imprensa ignorar vários times do Brasil e ninguém se unir contra isso. Estamos vendo agora Kalil lutar praticamente só entre seus pares contra um modelo que como ele disse coloca os clubes mendigando, e mesmo sabendo das dificuldades que essa luta trás e as muitas outras que trará, a Massa esta ao lado do Kalil, a única voz que se postou contra o futuro campeonato de dois times, contra os bajuladores dirigentes aceitaram isso, e contra aqueles que estão elaborando tudo isso.
ALEXANDRE KALIL, UM DIRIGENTE À FRENTE DE SEU TEMPO – Coluna do Dr. Lincoln
Um acontecimento histórico não costuma ser reconhecido por seus contemporâneos e, muitas vezes, apenas as futuras gerações dão a ele o devido valor.É possível que a recente atitude do presidente Alexandre Kalil – de não assinar um contrato lesivo imposto pela Rede Globo ao Atlético – só venha a ser valorizada no futuro.
Não tenho receio de dizer que a corajosa atitude do presidente atleticano terá seu lugar na história, quando esta vergonhosa página estiver definitivamente virada e o Brasil estiver totalmente livre desse câncer que surgiu na ditadura militar, mas que já dá sinais de esgotamento e fraqueza.
Tenho procurado demonstrar em meus escritos que futebol não é só a bola, mas um fenômeno político, econômico e social.
Para o leitor que desejar uma maior reflexão sobre isso, remeto-o aos artigos que escrevi sobre o tema: [Veja o texto completo no blog Galo É Meu Amor]