Em uma noite de desfalques, o Galo entrou em campo totalmente refeito e um banco de reservas repleto de jogadores das categorias de base, com três volantes trabalhando no sistema defensivo, e Rosinei, outro volante, tentando fazer uma mescla de função entre Tardelli e Guilherme, e o resultado acabou num empate.
Para o jogo contra o Náutico, Tardelli e Ronaldinho eram dúvidas, e pela maratona que vem enfrentando, Tardelli foi poupado para que não acabasse tendo algum tipo de lesão que poderia o tirar do time por mais tempo ainda, a vida do Galo pós-libertadores não tem sido fácil, muitas lesões, muitos desfalques, e a saída de Bernard que fechou com o Shaktar Donetsk, a esperança de uma boa qualidade de passe no time do Galo passou por Ronaldinho e Rosinei, e sem jogadores de velocidade, com característica de jogar pelas pontas e ir até a linha de fundo ou até mesmo de conseguir avançar em diagonal impediram o Atlético de fazer uma melhor partida, o time jogou bem, pressionou, buscou, tentou, acertou a trave, foi uma vez mais prejudicado pela arbitragem, mas a postura já é outra e com essa postura é certo que quando os problemas com desfalque estiverem resolvido e os reforços aptos a jogarem, o time terá tudo para recuperar o bom momento. Já o Náutico, mesmo jogando em seus domínios, não se atreveu em adotar outra estratégia que não fosse a do contra-ataque e a total retranca, a maior parte do tempo com a bola em jogo que o mandante não tinha a bola em sua posse, se limitava em manter seus 11 jogadores no campo de defesa forçando ao Galo cometer o erro de ir para cima com tudo e deixar sua defesa exposta para os contra-ataques ou ser paciente, e muito paciente mesmo para tocar a bola de lado e esperar que espaços fossem abertos, encontrados, pois só assim, já que o Galo não contava com nenhum jogador de velocidade para impor um ritmo mais acelerado ao jogo, é certo que a velocidade de Tardelli e Bernard fizeram falta nesse jogo, só um dos dois iria criar um grande problema para a defesa do Náutico, abrindo mais espaços para que Ronaldinho pudesse trabalhar seus passes, ele que se diga, participou de forma ativa do jogo, tentou jogadas individuais, incomodou a defesa pernambucana e obrigou ao goleiro Ricardo Berna a fazer duas excelentes cobranças, isso de chutes que saíram do pé dele, em outras situações, com passes, fintas e cruzamentos fez com que toda a defesa do Náutico se mantivesse preocupada o suficiente para não subir ao ataque .
O Galo volta para a segunda etapa sem nenhuma alteração, mantém a mesma tática mas esbarra na falta de qualidade no trabalho de bola, o Galo tinha apenas Ronaldinho e Rosinei para dar um toque mais elaborado na bola, esperar isso de Josué é pedir demais, ele é excelente defensor, primeiro-volante, não tem como cobrar dele excelência no trabalho de bola, a função dele é marcar, mas com o time sem opções, a bola acaba tendo que passar por ali, e a qualidade do passe cai demais, outro ponto é que novamente Marcos Rocha e Richarlyson forma muito maus, Marcos até mais dessa vez, o que se faz pensar se já não é hora de deixar ele no banco alguns jogos para ver se recupera o futebol praticado durante a Libertadores, afinal, ele sempre foi péssimo em cruzamentos e passes, mas os adversários já tiveram um pouco mais de trabalho para pintar e bordar na lateral-direita atleticana, Michel jogou bem seus últimos jogos. E com o jogo um pouco travado e o Náutico um pouco mais interessado em atacar, Cuca executa duas alterações no time, uma é a saída de Richarlyson para a entrada de Alecsandro, que tentaria melhorar um pouco mais a qualidade de passe do Atlético no meio-campo, mesmo não sendo essa sua característica, a outra foi o grande erro de tirar Rosinei, já que era o jogador que ajudava a espalhar o jogo e facilitava o trabalho de Jô e Ronaldinho com sua excelente movimentação, Cuca errou feio ao retirar do jogo quem atuava muito bem, com essa alteração o Náutico teve seus melhores 10 minutos no jogo, com o Galo totalmente perdido, tendo que repensar como criar jogadas e vendo um espaço no meio-campo que não havia sido coberto até a saída de Josué, muito cansado, para a entrada de Lucas Cândido, que conseguiu cobrir os espaços que ficavam para o Náutico trabalhar a bola, com isso, o Galo acordou para o jogo e foi para cima, com isso o Galo consegue 3 chances muito boas em 5 minutos, pressão total para cima do time pernambucano que ia se segurando como podia. No último minuto de jogo o Galo lança uma bola à área e na dividida, o defensor da literalmente um soco na bola, para que todos pudessem ver, o árbitro adicional, o assistente e o árbitro, mas nenhum deles resolveu marcar aquilo que era um pênalti mais que claro e que poderia ter dado a vitória ao Galo, dois jogos, dois pênaltis escandalosos não marcados, não é por menos que a arbitragem brasileira não tem espaço no cenário internacional.
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