O Galo tinha um jogo importante pelo Campeonato Brasileiro, em casa iria receber o Atlético/PR para iniciar uma arrancada, mas o que aconteceu foi bem ao contrário, o time jogou mal, não fez seu dever de casa, e para piorar, perdeu uma invencibilidade de 54 jogos como mandante, a maior da história do futebol brasileiro, perdeu quando poderia perder, mas o limite já foi alcançado, é hora de mudar a postura e entrar em campo para vencer.
Com o time praticamente títular, tendo só como ausência Ronaldinho Gaúcho, Cuca colocou o time em campo sem um
meia-armador, já que com Ronaldinho gripado e Guilherme lesionado, o time não teria um jogador próprio da posição para ser escalado, Cuca então preferiu entrar com Luan e apostar mais na correria do que no toque de bola, se o quisesse, teria sido bem melhor colocar Rosinei para fazer, mesmo que mal, a função de trabalhar o passe de bola na ligação para o ataque, com isso o time ficou refém das chamadas "ligações diretas", com os defensores, principalmente Réver, fazendo lançamentos em profundidade para que o time pudesse encontrar ou o domínio de alguém no ataque e armar um jogada, ou então numa disputa de bola a jogada sobrar para o Atlético, com a postura defensiva do visitante, que veio para jogar nos contra-ataques, não seria muito difícil perceber que essa tática seria um tanto difícil de vingar, o Atlético/PR não passava seus jogadores para além da linha da bola, esperava pacientemente na defesa pelo erro do Galo para então descer em velocidade, e a notar como Cuca se torna refém desse tipo de estratégia, é cabível inclusive dizer que isso é um ponto fraco dele e que ele deveria buscar conhecimento e orientação para poder vencer esse tipo de estratégia, Cuca fica completamente perdido quando tem de enfrentar retrancas. Mas mesmo jogando mal, o Galo tentava ir ao ataque, aos trancos e barrancos o time lá chegava, mas a falta de alguém para trabalhar o passe e segurar a bola na hora certa era fator decisivo para que a maioria das chances não resultassem em mais que frustração, o passe refinado, peça fundamental para quebrar retrancas faltava ao Galo, e para completar, a preguiça do time era evidente, seria isso resultado da promessa de festa no dia posterior ao jogo? Uma questão a ser respondida com certeza, para deixar a situação ainda mais complicada, Jô em disputa de bola com o goleiro adversário acaba se lesionando e saindo de campo imediatamente para a entrada de Alecsandro, que se juntou a apatia do time até o término do primeiro tempo.Para a volta Cuca reservou uma outra surpresa que já havia sido tentada e o resultado tinha sido péssimo, ele retirou Pierre para colocar Michel, que até jogou bem, e colocou Marcos Rocha no meio-campo, como era de se esperar, a tentativa foi um fracasso, e como já foi dito, uma coisa é ser lateral e fazer jogadas pelo meio-campo de forma esporádica, outra coisa é ter que ficar ali e armar jogadas sempre, Marcos Rocha não tem tino para isso, ele não conseguiu armar jogadas, não conseguiu espalhar o jogo e para deixar a situação ainda mais complexa, literalmente embolou todo o meio-campo atleticano, e foi assim por cerca de 25 minutos, até que ele aos poucos foi se misturando a uma bagunça na lateral-direita e embolando o serviço no setor com Michel, Cuca então comete outro erro, coloca Berola e saca Luan, a questão é fácil de entender, Luan sai criticado pois nada conseguiu fazer, e Berola iria sofrer o mesmo pois não iria fazer muito também, o time não tinha ninguém para trabalhar o passe de bola, coisa que Rosinei poderia ter feito muito bem na ausência de Ronaldinho e Guilherme, mas Cuca gosta de inventar, Berola até conseguiu pouco após ter entrado na partida, Michel começa uma jogada pela direita e passa para Berola na intermediária que dribla o defensor e cruza na medida para Bernard marcar o gol e abrir o placar, ele já tinha amarelo, e numa atitude completamente infeliz, retira a camisa e o resultado não seria diferente, o árbitro o expulsa, isso faltando 10 minuto para o término da partida, com dez em campo o Galo teria continuado com a pressão e talvez até aumentando o placar, mas com essa expulsão, o adversário veio para cima e em duas jogadas, uma pela esquerda e outra pela direita, virou a partida, tudo isso em 7 minutos de jogo, o Galo continuou atacando e pagou um preço caro por isso, não soube se defender como deveria, foi para o desespero, no final da partida Alecsandro acerta o travessão num chute espetacular, Tardelli sofre falta na sequência, enquanto o árbitro marcava a posição da barreira ele cobra, marca o gol mas o árbitro invalida e o penaliza com cartão amarelo, na segunda tentativa Victor vai para a área e Tardelli cobra, na bagunça o Galo quase empata, no contra-ataque, que seria 2 contra 1, o árbitro encerra a partida. E fica para o Galo agora a necessidade de ter de buscar urgentemente o foco para o restante da temporada, já se foi a festa, já foi campeão, é lutar para o ser novamente, cabe a Cuca e Kalil cobrar dos jogadores motivação, é a obrigação deles, e para o alento do atleticano, não há muito que se criticar pelo além da forma como perdeu, pois um dia a derrota viria, e a derrota veio quando poderia, pior seria se tivesse perdido de 2 a 1 para o Olímpia.
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