O jogo começou bem movimentado por parte do Galo, e a Portuguesa não teve vergonha em mostrar já de início que veio para jogar em uma forte retranca e sair somente nas oportunidades de contra-ataque, e foi nisso que o time da cidade de São Paulo levou perigo a meta atleticana, eles sabem jogar dessa forma e com a defesa desatenta desde o início da partida, não foram poucas as chances que o visitante teve para fazer seu gol graças a esses contra-ataques, que vinham tanto pelas pontas como pelo meio-campo, e em contrapartida a isso estava Guilherme que fez excelente partida tendo grande destaque na distribuição de jogo, passes certeiros e enfiadas de bola que deixavam a defesa do adversário completamente perdida, levou muito perigo a meta portuguesa com chutes de fora da área e bolas paradas, foi o melhor jogador do Galo na partida sem sombra de dúvidas. Mas o mesmo não acontecia com Rosinei que não soube aproveitar a chance que teve em entrar numa partida como títular e jogou muito mal, não conseguiu fechar os espaços no seu setor, deixava Josué sobrecarregado, tendo que ficar sozinho para marcar dois jogadores, e fazendo uma função de segundo-volante, a qual é sua característica é claro, não fez a outra parte que era a de voltar para ajudar na marcação, Rosinei praticamente não o fez e comprometeu e muito o poder de marcação do Galo, sendo com certeza o maior responsável pelos contra-ataques da Portuguesa. Em um desses lances, aos 35 minutos do primeiro tempo, Rosinei novamente não volta, Marcos Rocha, outro que esteve muito mal durante todo o jogo, e esse jogou os 90, também não voltou, ficou para Leo Silva acompanhar ou dar o combate que escolhendo a segunda opção acabou ficou para trás num drible curto, Josué acompanhava e se reposicionou para fechar o meio, já era tarde demais, ao cruzar a bola o atacante do time visitante só encostou para tirar de Giovanni, o jogo passaria a ficar mais morno até o apito do árbitro, mesmo com a pressão atleticana e o controle do jogo, que por pecar no último passe não conseguia levar perigo efetivo ao gol da Portuguesa.
Para a volta do segundo tempo Cuca já volta com o time tendo uma alteração, que foi a saída de Rosinei para a entrada de Dátolo, o time iria perder em tese na marcação e ganhar no ataque, mas com Dátolo entrando bem, o time ficou tão ofensivo e passou a ter tanto domínio de bola que a Portuguesa quase não conseguia jogar, passou a produzir muito menos e a ficar ainda mais recuada, até pelo fato também de estar tranquila com o placar que no momento lhes dava a vitória. E com a forte pressão, o time do Galo partiu com tudo para o ataque, Jô segurava a marcação e forçava a movimentação dos defensores, enquanto isso o quarteto formado por Tardelli, Luan, Dátolo e Guilherme ia trabalhando a bola com muita eficiência, cada um usando claramente sua principal característica, fazendo o simples, Dátolo e Guilherme o passe, Tardelli a velocidade e movimentação, infernizou a defesa adversária durante todo o segundo tempo com belas jogadas de efeito e dribles secos e rápidos, Luan, que para o seu azar foi vítima das invenções de Cuca acabou sendo recuado e fazendo uma mescla de ponteiro com segundo-volante, esteve perto de ser expulso por sua falta de tino para a marcação, Cuca as vezes fica mais perdido que barata tonta, porém mesmo assim ele fez um bom segundo-tempo, e foi dele o chute que Tardelli desviou para empatar o jogo para o Galo, isso aos 9 minutos da etapa final, e era questão de tempo, o Galo já havia tido 3 boas chances de gol. A pressão continuou pois só a vitória importava ao Galo, aos 26 Cuca tira Josué para colocar Michel, Josué que não fez um bom primeiro-tempo ficou ainda mais exposto sem uma cobertura adequada no meio-campo, começou a errar demais e a dar chances para a Portuguesa, e a gota d'água para Cuca foi um lance na intermediária onde ele deu as costas para voltar a bola e acabou perdendo e o Galo quase sofreu o segundo gol, já Michel foi para a lateral e Marcos Rocha para o meio-campo, fazer o trabalho de marcação junto a Luan, o Galo não tinha volantes em campo, mas Michel entrou muito bem, veloz, passes rápidos, dribles, ajudou a manter a Portuguesa em seu campo e com isso deu uma aula para Marcos Rocha de como se joga um lateral, já passou da hora do atleta ter uma sequência para saber se ele pode mesmo render o que promete, é injusto isso acontecer com Richarlyson e Júnior César e não com Rocha. A pressão continuou e o Galo perdia boas chances de gols com Jô, Tardelli, Dátolo e até mesmo Michel, Cuca deixa o time mais ofensivo com a saída de Júnior César e a entrada de Alecsandro, mas o drama tem seu fim quando Jô recebe na área, pedala e leva para linha de fundo e lança certeiro para Dátolo que pega na "veia" fazendo a bola quicar e enganar goleiro e defensores, o jogo já estava próximo do fim e o domínio era do Galo, não havia muito a ser feito pela Portuguesa, vitória do Galo.
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