Apesar de não ter começado em alta tensão, o Galo dominou todo o jogo, desde o começo não dava espaços para o Botafogo jogar e criar, Seedorf mesmo, o principal jogador time fluminense só apareceu no jogo em bolas paradas, e numa posição mais defensiva para esperar pelo contra-ataque, e a defesa adversária estava sempre atenta as movimentações do time atleticano que entrou em campo com 5 atacantes e um volante, e boas chances foram criadas e boas chances foram dispersadas já com menos de 10 minuto de jogo, recuado o adversário só tinha a opção de esperar o ataque atleticano errar para tentar sair e recuar as linhas de ataque do Atlético, mas para o azar deles era noite em que Ronaldinho iria jogar muito bem, fazer a diferença, e ele deu muito trabalho para a defesa visitante, mesmo estando ele sobre forte marcação, os passes e lançamentos do Bruxo estavam de fato afiados para criar oportunidades perfeitas para o time atleticano. O Galo seguia a ataque fazendo no meio-campo seu trabalho de bola, as coisas começaram a ficar mais complicadas para o Botafogo a partir do momento que Fernandinho resolveu entrar no jogo, ele que demorou para ter seu nome dito pelos narradores, passou a ser destaque desde sua primeira participação, suas jogadas individuais funcionaram e sempre que aparecia pela ponta-esquerda o Galo levava trabalho ao time botafoguense, e foi numa dessas jogadas que o Galo abriu o placar, Fernandinho recebeu a bola e passou por dois adversários levando a bola para a linha de fundo e cruzou a bola rasteira para a área, e do outro lado estava Marcos Rocha para completar, faltava pouco tempo para acabar o primeiro tempo e isso não impediu que o time continuasse procurar chances para ampliar o placar, continuou ofensivo com Luan fazendo dupla de volante com Pierre, mas o Atlético não conseguiu acertar outro lance e o árbitro encerra a etapa com o Galo em vantagem.
Na volta para o tempo complementar as coisas mudaram, a defesa perdeu consistência, o Botafogo adiantou um pouquinho sua linha, nem foi o suficiente para que seu centro-avante ficasse próximo a área, entre os zagueiros, mas como se diz na várzea, "aperta essa zaga que ela entrega", e foi o que aconteceu, a bola havia chegado nas redondezas da área duas vezes e Leo Silva havia furado nas duas, Marcos Rocha como é seu comum batendo cabeça e só acompanhando, uma "avenida", na terceira vez não houve perdão, Leo Silva furou de novo um gol literalmente de pelada foi marcado, a bola saiu da esquerda atleticana aos "trancos e barrancos" até chegar na direita, foi para dentro da área e de forma patética se marcou o gol, fácil demais, essa havia sido a primeira vez no jogo que o Botafogo havia chegado na área atleticana, aos cinco minutos do segundo tempo, e só foi necessário uma vez para que se marcasse 1 gol, o Galo já havia entrado na área do adversário uma dezena de vezes, mas o jogo era do Atlético, como foi dito, o Galo dominou o jogo, e pouco depois a trave botafoguense foi carimbada, com Fernandinho bem na partida, a pressão, Ronaldinho, e mais pressão, outro gol era questão de tempo e não demorou muito, na trave aos 9 e gol aos 11, dessa vez de Fernandinho que havia dado assistência para o primeiro gol amplia o placar e recoloca o Galo na vantagem e precisando de apenas mais um gol para se classificar, mas aí entra em cena a defesa do Atlético novamente, essa defesa que não se explica, não justifica seu alto salário e em dia, essa defesa que não está explicando a excelente e cara estrutura que o Atlético oferece, Réver que não justifica o motivo de estar sendo convocado para a seleção, e não se trata de jogadores ruins, pois são bons no que fazem, o mais fraco do sistema defensivo atleticano é de longe Marcos Rocha, o que não se entende é qual o motivo que leva a defesa passar a sofrer tantos gols e de forma tão fácil, aos 16 o Botafogo faz uma mínima pressão e entra na área atleticana pela segunda vez no jogo e marca seu segundo gol, o desanimo que se abateu sobre o time foi visível, principalmente sobre os jogadores de ataque, que naquele momento devem ter pensado "o que adianta fazermos gols com tanta dificuldade se a defesa entrega tão fácil?", Ronaldinho ainda acreditava, brigava em campo, orientava o time, mas sabia ser uma tarefa muito difícil. Cuca começa com suas alterações, retira Júnior César e coloca Guilherme, depois sai Luan para entrar Michel, que deveria receber chances de começar o jogo no lugar de Marcos Rocha, e por fim saiu o jogador mais incisivo do Galo no ataque, Fernandinho para a entrada de Neto Berola. O jogo já estava no fim e o Galo teria que fazer 2 gols para levar o jogo para os pênaltis, Berola ainda teve boa chance aos 40 mas não foi o suficiente, ao apito do árbitro a desclassificação do Galo, resultado muito aquém das expectativas.
Posterior a isso, Kalil criticou a arbitragem, chegando a dizer que no Rio (e também em SP) não é necessário pagar salário, é só colocar alguém dentro da CBF que resolve tudo, sempre foi assim e enquanto os clubes prejudicados não se unirem para mudar continuará sendo assim, o árbitro errou sim, não expulsou Bolívar ainda no primeiro tempo em falta sobre Fernandinho, ele era o último defensor e a regra manda expulsar direto, Fernandinho estava em direção ao gol, depois não deu pênalti sobre Jô. Porém não se pode trocar as críticas ao time e mascarar tudo na arbitragem, a defesa errou feio nos dois jogos, deu seis gols para o adversário, isso não é culpa do árbitro, se Kalil tem que chamar alguém de safado, tem de chamar Réver que deu dois gols no RJ, Pierre que deu um, Victor que deu outro, Cuca que não tira Marcos Rocha do time e não usa o mesmo critério para todos, como foi com Richarlyson por exemplo, enfim, sempre se soube que se você não é do "eixo", deve vencer também a arbitragem, a verdade é que a defesa do Botafogo errou pouco, e a do Atlético vem errando demais, no Brasileirão sofreu 19 gols, contra 15 feitos, entende agora quem deve ser cobrado?
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