O Galo iniciou o jogo com a mesma postura com a qual iniciou o jogo no Independência, foi estudando e deixando o jogo rolar, mas não demorou para ver que algo estava errado com o time atleticano, a bola estava passando com uma facilidade além do normal pelo lado direito atleticano, Marcos Rocha estava revelando sua deficiência defensiva com sequências preocupantes, e o lance capital se deu novamente numa demonstração de inocência do jogador ao dar o ombro para o atacante adversário poder escorar a bola, perdeu a bola numa disputa de corpo e deixou toda a ponta aberta para o avanço e com a sobra se tornando o marcador, Gilberto Silva resolveu tentar dar o bote e não ganhou, e além disso marcou pênalti. Victor, que é péssimo em cobranças de pênalti foi para um lado enquanto a bola entrava pelo meio do gol, e apesar disso o Galo não havia ficado nervoso, mantendo a calma não fazia faltas desnecessárias e nem levava cartões por motivos banais, e aos poucos ficava mais nítido e vinha a certeza qual é o problema que afligia o Galo, a dupla de volantes não se encontrava no jogo, Josué não conseguia desarmar, não conseguia fechar espaços, Donizete o mesmo, e com isso o Galo perde a cobertura em sua lateral e o jogo facilita ali, mostrando o fraco poder defensivo do nosso lateral-direito, sem contar que Richarlyson não estava em suas plenas condições, havia sido medicado e estava com um problema alérgico, talvez tenha sido por isso que em um ato de total displicência ele demorou tanto para alcançar a bola que estava perigando dentro da área e quando o fez, perdeu a frente da bola e acabou chutando o atacante do time adversário, e cometendo o segundo pênalti, nesse momento o Galo vinha conseguindo equilibrar a partida e já não dava tantos espaços, mas o jogo já estava 2 a 0 e próximo do término da primeira etapa.
Quando se voltou para a etapa complementar, a expectativa era ainda maior, até pelo fato do poder de quem fizesse 1 gol poderia ser o campeão, mas o Galo que jogou o segundo tempo não foi nem de perto o mesmo que esteve no primeiro, o Galo conjugou seu verbo preferido, massacrar, e o Galo fez isso, Josué e Donizete se encontraram, e com isso acabou a festa, o Cruzeiro não conseguia mais trabalhar a bola na intermediária atleticana, e o Galo alugou o campo ofensivo, foi chance após chance, gols desperdiçados, falta de capricho em outras, e sem contar os vários milagres operados pelo goleiro Fábio que só nisso haviam impedido que o Galo tivesse feito no segundo tempo, já aos 16 minutos, quando o Cruzeiro conseguiu seu primeiro ataque , 3 gols, com o campo de ataque alugado e o time contundente, o Galo conseguia escanteios, faltas na intermediária, nas pontas, e ia minando a defesa adversária, com uma rápida troca de passes, o Galo ia deixando toda a defesa confusa e criando as possibilidades necessárias para as jogadas individuais, ao contrário do primeiro tempo quando o Galo tentou jogadas individuais com a defesa bem posta, sem buscar a confundir antes, e com o Galo trabalhando do jeito que gosta, Ronaldinho começou a mostrar um pouco da sua mágica, era chapéu para cá e para lá, dribles desconcertantes, fintas, passes fenomenais, Tardelli, o melhor jogador do Galo em campo ajudava na defesa, ajudava no meio-campo, e fazia a festa no ataque, deixava a defesa adversária completamente perdida com sua movimentação, enquanto isso, Bernard que não estava bem e deixou a desejar foi sacado para a entrada de Luan, e a diferença apareceu rápido, o Galo ganhou a movimentação necessária para encolher o time adversário em seu campo defensivo, não tardou o erro ocorrer, Luan intercepta um passe errado e sofre pênalti, Ronaldinho cobra e guarda, o Galo não iria parar aí, continuou impondo seu ritmo, porém próximo do final do jogo, Luan comete falta temerosa e recebe justamente o cartão vermelho, porém o time do Cruzeiro cumpriu com o que prometeu um funcionário do clube durante a semana, se não fosse para ganhar na bola, iria tentar ganhar na pancada, e de forma covarde agridem Luan que estava deitado sobre o gramado uma confusão começa, mais agressões covardes contra jogadores atleticanos e com o revide, aumenta o tumulto, depois de alguns minutos o jogo recomeça sem a punição de ninguém, e 30 segundos depois, para evitar mais tumultos, o árbitro encerra a partida, Galo campeão Mineiro 2013.
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