O Galo não entrou em campo para brincar mais uma vez, com sangue no olho, o time atleticano queria e tinha que acertar as
contas de uma brincadeira de mau gosto, autorizada por nossos dirigentes para a reinauguração do Mineirão, o Galo estava decidido que era necessário um massacre para mostrar a verdade dos fatos e colocar as coisas em seus devidos lugares, o Galo porém não começou com o ritmo desejado, demorou um pouco para se encontrar no jogo, durante os primeiros 10, 12 minutos, não conseguia impôr um ritmo forte o suficiente para levar perigo ao visitante, porém não estava dislexo o suficiente para receber investidas perigosas por parte dos jogadores adversários, que tentavam, mas paravam na forte e eficiente marcação de Pierre e Leandro Donizete, que foram os principais nomes do Galo até que o time se encontrasse, e quando isso ocorreu, o Galo não precisou de mais que 2 minutos para abrir o placar, após uma jogada sensacional que começou com uma roubada de bola de Marcos Rocha, que apesar de alguns erros, comuns a qualquer um, foi muito bem na partida e não permitiu o êxito nas tentativas de avanço pela ponta, mas no conduzir da bola ele passa para Ronaldinho Gaúcho que de primeira para para Jô dominar e finalizar. Nesse momento estava nítido que o Galo havia encontrado a chave para abrir as portas do jogo, e impor sua movimentação frenética e aguda, nessa altura um pênalti a favor do Galo já não havia sido marcado, e a arbitragem demonstrava que a escolha dos dirigentes foi novamente um erro, o senhor do apito interferiu diretamente no placar, minou o jogo do Galo marcando faltas inexistentes na intermediária atleticana, mas isso não seria o suficiente para parar o Galo, e que se aproveite e diga, que não se diga nada os que assinaram autorizando a vinda dessa arbitragem estrangeira. Enquanto isso o Galo ia perdendo chances atrás de chances, Donizete ia novamente fazendo um jogo aparte, destruindo e servindo ao meio-campo com qualidade invejável, Richarlyson e Pierre, para os que não sabem do Galo ou não o acompanham, iam fazendo o que sempre fazem quando mostram serviço, comemoravam o seu "gol", Jô estacionava a defesa cruzeirense em seu campo de defesa, Tardelli perdia gol, Bernard, perdia gol, Ronaldinho sofria pênalti e o árbitro não marcava, Fábio ia salvando o Cruzeiro mostrando que já faz muito tempo que é o melhor jogador do time visitante.Os times voltam para a segunda etapa e a expectativa era óbvia, Cuca iria conseguir manter o time atleticano com fúria afiada para o segundo tempo e fazer com que o time jogasse no mesmo ritmo? Bem, ele conseguiu, o Galo voltou voando para o jogo e levava perigo em quase todos os lances que criava, até que aos 8 minutos de jogo o árbitro expulsa o jogador que deveria ter sido expulso ainda no primeiro tempo, o qual já deveria ser o segundo jogador expulso do Cruzeiro, mas não havia problemas para o Galo, não faria diferença e o massacre continuaria o mesmo. E com 1 jogador a mais em campo, o Galo passaria a comandar totalmente em campo, se dando até o luxo de dar espaços para o adversário trabalhar a bola e quiçá sair da retranca, o que iria favorecer ao Galo, seria melhor deixar o time visitante atacar do que atacar e ser pego e surpresa em contra-ataques. Com essa vantagem o quarteto de ataque do Galo passou a quase não frequentar o campo de defesa, em boa parte do tempo a linha de frente do Galo passava estacionada do meio-campo para frente a espera de um momento perfeito, o lance certo, o erro fatal do adversário para impor sua velocidade e matar o jogo, mas o Galo perdia chances, criava jogadas, apanhava barbaridades, Gilberto Silva ia fazendo seu jogo com perfeição, não errava no jogo e se mantinha supremo na defesa, Réver quase torna repetição um erro besta que já havia cometido em clássico ao tentar driblar Borges, porém no mais foi bem superior ao seus estilo, driblando, tranquilo, saindo tocando e fazendo lançamentos excelentes. Mas a resistência não poderia durar muito, e não durou, aos 26 minutos o Galo voltava a balançar a rede com Diego Tardelli, que aproveitou uma disputa de bola na qual Jô se envolveu e não deixou por menos, a bola sobrou dentro da área e ele fuzilou para não deixar chances e nem vestígios, o Galo ampliava o placar. Com o domínio total do jogo, com Josué em campo desde o início do segundo tempo para evitar a expulsão de Pierre, pois se notava a pedância da arbitragem, o Galo controlava o jogo e abria espaços para o Cruzeiro poder sair do campo de defesa, e menos de dez minuto após o segundo gol, outra disputa de bola dentro da área, e no que ela sobra para Marcos Rocha pegar de direita e também fuzilar, o Galo fazia o terceiro e começa a construir um bom placar, mas novamente cometeu o erro que cometeu contra o São Paulo, não fechou o caixão, faltou alguns pregos e por isso terá que se concentrar essa semana e trabalhar duro, bem, para que no domingo o jogo não traga surpresas, o jogo esta possível, sabemos que é difícil fazer três gols no Galo e não levar nenhum, os últimos que conseguiram foram Figueirense e Internacional, e ambos levaram gols, por isso é concentrar e não perder a fome de vitória, pois o jogo ainda tem que ser disputado para que o Galo sagre-se campeão mineiro em 2013, não é nem "Campeonato Rural" e muito menos "Minas Gerais Champions League", bica eles Galo.
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