

Na volta para o segundo tempo as coisas se inverteram, Cuca com certeza lembrou os jogadores de algo sobre o qual haviam se esquecido, e não deu outra, o Galo voltou em campo querendo jogar, e quando quis jogar, jogou. O Botafogo entrou na rodada, não conseguiu mais impor seu ritmo de jogo, as trocas de passe começaram a surtir, Ronaldinho protagonizou dois lances belíssimos ao driblar e fintar meio a 4 jogadores do Botafogo e num lindo chapéu na ponta-esquerda com um sutil e genial toque de canela para Bernard que esperava o lance, o adversário, sem muito que fazer, via o meio-campo do Galo com Pierre e Donizete inverter a situação e a passar para o comando, Junior César se manteve muito bem na partida até o seu fim, Carlos César entraria depois e daria uma grande melhora ao time, Serginho de fato não esteve bem, muitos erros em tudo que tentou, não era o dia dele. Mas o Galo não se preocupou muito com isso, e foi num lançamento incrível de Leo Silva à área do Botafogo, com destino à Ronaldinho, que com inteligência, viu Jô chegando e tocando para trás, colocou para o centro-avante atleticano guardar e virar o jogo. E antes disso o Galo já havia perdido chances incríveis de gol e depois disso perdeu outras, o jogo se encaminhava para uma situação mais tensa, Berola, depois de muito tempo, volta para o time no lugar de Escudero, e próximo do fim do jogo, numa sequência de vacilos do time atleticano que viu o Botafogo perigar a bola várias vezes frente a área atleticana, com ela saindo e voltando para os pés de Seedorf 4 vezes, viu o pior acontecer, o árbitro principal e de linha de fundo que ignoraram dois pênaltis sofridos pelo Galo, resolveu marcar um, um tanto duvidoso para o Botafogo, empate. Mas o Galo não ainda se importando muito com isso, nem com arbitragem parcial e muito menos com adversário atrevido, que tenta estragar a nossa festa, o Galo não perdeu tempo e partiu para cima, para o drama geral da Nação Atleticana, o Galo perdeu duas chances, mas o destino estava traçado e tudo conspirava para que o adversário "num guentasse", e "num guentô", a bola sobra nos pés de Berola, na dividida com o defensor ela respinga nos pés de Carlos César, que de calcanhar devolve para Berola que já cortava a defesa, olha para Jefferson, um sutil, goleiro na saudade, a Massa em euforia, Galo de novo na frente, Caixa alucinado nos microfones, Galo campeão do turno, maior números de pontos desde 2003 para o primeiro turno, melhor ataque, 2ª melhor defesa, o time jogando um futebol sensacional e mais 3 pontos na conta, agora passa a régua por favor.
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