O Galo começou o jogo devagar, brincando, tirando o pé, infelizmente entrou no jogo com o pensamento mesquinho de que venceria o adversário no momento que assim bem entendesse, mas a realidade do futebol é bem mais cruel que isso, e antes dos 10 minutos de jogo, como vem sendo costumeiro nessa temporada, o Galo sofreu um gol, por um motivo simples e patético, deixou o adversário jogar, conduzir a bola, trabalhar o jogo, armar jogadas, chegar próximo à área sem ser combatido, e num chute de fora da área, encontraram talvez o gol que não haviam feito nesse Brasileiro, e o Galo pagou novamente por sua soberba e falta de humildade. Depois disso o Galo, entre aspas, acordou para o jogo, ficou mais atento, mas o que se viu foi um festival de bate-cabeça que na acabava, a defesa não teve problemas já que o Atlético/GO continuava no ataque mas não possuía qualidade suficiente em sua chegada, somente os erros, absurdos diga-se de passagem, permitiam a chegada do adversário com certo perigo, aos 22, com expulsão de Joílson por agressão, as coisas pareciam encaminhadas para um novo massacre atleticano, só que esqueceram de combinar com quem vestia o Manto Alvinegro que era para fazer muitos gols, e não perder muitos, o festival de gols perdidos começou com Bernard, passou por Guilherme, passou rápido por Pierre e Donizete até chegar em Jô, o saldo do primeiro tempo foi, Bernard perdeu 5 gols para fazer 1, Jô, que estava com a mira excelente, conseguiu errar o enorme gol e chutou duas vezes no corpo do goleiro e duas vezes na trave, Guilherme, Pierre e Donizete estavam com a mira descalibrada.
Na volta para o segundo tempo, as esperanças se renovaram pois é nessa etapa que o Galo faz a maioria de seus gols, mas o que vimos foram erros grotescos, inclusive de Ronaldinho, que quase resultaram em gols do Atlético/GO, que já estava a muito tempo com 1 a menos em campo, totalmente retrancado e saindo somente em contra-ataques, por várias vezes, o "bate-cabeça" que foi todo o time atleticano, deu chances ao adversário que com um pouco mais de qualidade, e sorte, coisa que o Galo não teve, teria talvez, aplicado uma goleada, e penso que se eles tivessem com os 11 em campo, e o futebol do Galo tivesse sido o mesmo, eles até teriam vencido a partida, repetindo o jogo anterior disputado lá pelo Galo, pois até pareceu que o time voltou lá para novamente passar vergonha, que só não foi a mesma por ter saído de lá com um empate, pois a qualidade do futebol e as presepadas, foram tão bizarras quanto. E não contente com os erros grotescos no setor defensivo, o Galo ainda perdeu mais gols incríveis com Jô, Bernard, bolas na trave novamente com Pierre, chance dentro da área com Escudero, que apareceu nesse citado lance para simular um pênalti e receber o cartão amarelo, não fez nada antes nem depois desse lance, lastimável esse tipo de postura. O fato é que o Galo repetiu a postura das partidas contra o Bahia e Coritiba, entrou em campo achando que venceria quando quisesse, não deu o mesmo valor aos adversário, que deu à times tais quais Fluminense e Vasco, times que enfrentaram um forte e constante marcação atleticana, e o Galo não fez isso contra o Atlético/GO, e pela terceira vez sofreu sem necessidade, talvez agora tenha aprendido a lição que não aprendeu em outras duas oportunidades, afinal, na terceira é xeque-mate, repetir erros e faltar com humildade e respeito é do que precisa times que não querem ser campeões no Brasil, repetir atuações como essa de ontem, é algo extremamente reprovável.
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