Uma partida de dois times com medo criou no Morumbi uma partida que em sua maioria esteve muito, mas muito monótona, muito lenga-lenga no meio-campo, com os cinco primeiros minutos bagunçado feito "pelada" em várzea e o mandante mais interessante em se defender e partir para o ataque com velocidade, o Galo não menos medroso, porém com um pouco mais de necessidade de vitória, acabou sendo mais ousado, teve mais posse de bola, mais chances e mais presença no ataque, porém não soube aproveitar nada disso, o resultado foi a primeira derrota do ano.
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Erros que custam caro |
O Galo foi para São Paulo com uma clara proposta ofensiva e não se intimidou com o mando de campo adversário, terminou o primeiro tempo com maior posse de bola e com o revés placar já definido, a defesa de fato não esteve boa e é para esses momentos que se espera ter um goleiro diferenciado, pois não se pode cobrar que todo jogador seja um mito em todo jogo, Réver esteve muito mau, "entregou" 4 lances para o adversário, Carlos César teve sua oportunidade, e apesar de ter feito mais e melhor que Marcos Rocha, também foi muito mau, a dupla Pierre e Richarlyson deram o tom de "jogo de meio-campo", truncado, Junior César sempre muito presente, foi um dos destaques do Galo na partida. No ataque do time, Danilinho, que segundo suas próprias palavras, é usado por Cuca como se fosse um volante, foi novamente péssimo e quase não apareceu no jogo, o que é bom, pois o normal está em ele ajudar o adversário quando faz um jogo onde é presente, e o trio mais ofensivo as coisas não andaram tão bem assim, Ronaldinho fez dois bons lances no primeiro tempo, não se pode esperar dele ser "o cara" sempre, ele é humano e tem seus limites e dias ruins, Jô ficou a mercê da estratégia de Cuca e por isso sempre muito longe da área e recebendo apenas oportunidades ruins de gol, como foi o caso desse jogo, Bernard teve a grande chance do Galo na etapa e mantendo sua mania de "cai-cai", recebeu um leve esbarrão e desmoronou, jogando fora boa chance.
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Ele fez sua parte |
Na volta para o complemento da partida e com o placar já favorável ao São Paulo, mudou também drasticamente a proposta do jogo, que de quase equilibrado, se tornou em uma grande retranca mais forte contra o Galo. Donizete voltou para o lugar de Pierre, amarelado e contundido, fez bem sua função e manteve o nível do primeiro tempo no setor, Junior César continuou atuante e eficaz, porém mais ofensivo, permitiu que o adversário criasse mais oportunidades no ataque. Ronaldinho sempre buscando jogo e sempre acompanhado, esperava que a dupla Danilinho e Bernard fizessem algo diferente para aproveitar a exclusividade de seu marcador, não souberam, ao contrário, Bernard, centralizado, perdeu duas grandes chances que poderiam ter sido a virada e vitória do Galo, novamente erros de finalização atrapalharam sobremaneira o time. Após os 25 minutos, Cuca acordou e alterou o posicionamento, finalmente centralizando Jô e levando Bernard para a ponta, fora da área, ele produziu mais, mas outra grande oportunidade não surgiu, e Jô, que fez parceria com André que entrou no lugar de Carlos César, continuou isolado, pois André somente entrou em campo, não alterou em nada o ritmo e nem o panorama do jogo, e é necessário chamar a atenção de André para isso, com esse futebol e salário, não é lucro ficar por aqui. Juninho entrou no lugar de Danilinho, e mais uma vez mostrou que pode fazer mais se tiver a oportunidade, com ele em campo, mais oportunidades foram criadas e o time ficou ainda mais agudo e contundente, porém a forte retranca dificultava o trabalho atleticano. O time jogou bem, mas algumas peças no elenco ainda atrapalham demais o rendimento do time, a lateral-direita é um problema, o gol outrou, Danilinho também, André começa a se tornar um peso e os erros táticos de Cuca custam cada vez mais caro ao Galo, não se pode esquecer ele, que é o comandante.
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