Passando um grande vexame - Náutico 1 X 0 Atlético

Pronto para a missão de recuperar a liderança, o Galo foi a Recife para encara o Náutico e fazer o fácil, o simples, vencer por 1 x 0 e vir embora para Belo Horizonte se preparar para a próxima pedreira, mas o Galo resolveu fazer o difícil, complicou tudo, não acertou nada, e depois de uma sequência absurda de erros, deu ao Náutico o resultado mais improvável, fez o mais difícil, perdeu, passando um grande vexame.

O Galo desde o início já dava indícios que a coisa não seria boa, jogando para buscar a liderança, depois de saber dos resultados de sábado, fizeram parecer que curtiram a estadia na cidade e esqueceram do compromisso que teriam no domingo, o time irreconhecível, nem de longe parecia ser o time que enfrentara São Paulo e Palmeiras, uma e duas rodadas antes do compromisso contra o Náutico. Durante todo o primeiro tempo, a lateral-direita do Galo foi a porta de entrada para a raiva que o atleticano passou ao ver o time se apresentar hoje, Marcos Rocha, mostrou que a mania, ridícula e cretina dos jogadores brasileiros de não se esforçarem muito e evitar divididas e trombadas quando são convocados persiste, aos 13 segundos do primeiro tempo já houvera uma chance pelo setor, que talvez não tenha entrado por falta de qualidade dos atacantes adversários, mas o drama no setor não terminaria aí. Durante o decorrer do primeiro tempo, Rocha, deixava passar os adversário e só os acompanhava de longe, trotando, como se estivesse assistindo ao ataque atleticano contra a defesa recifense, e durante a etapa, no mínimo outras 5 chances foram criadas no setor, e todos do mesmo modo, bola nas costas, o adversário entrando sozinho e cruzando a bola tranquilamente, trabalho facilitado pelo Galo, frutos colhidos pelo Náutico, que pressionava, e assistia a bola no pé atleticano queimar e voltar para sua posse rapidamente, essa foi a tônica da primeira etapa.

O Galo voltou para o segundo tempo e mostrou mais uma vez que possui um bom time, o melhor dos últimos 20 anos, mas não tem técnico, já que Cuca, mesmo vendo um trio se destacando pela péssima atuação dentre os jogadores do Galo, se tratando de Danilinho, Donizete e Rocha, não fez alteração alguma. E além desse trio, teria a peça chave para a derrota, Marques, que já havia errado 3 vezes em menos de 10 minutos de segundo tempo, errou pela quarta vez e viu Júnior César ter de cometer falta para que o jogador do Náutico não pudesse entrar sozinho frente a frente contra Victor, na hora da cobrança, Réver e Marques, abrem um buraco na barreira, de forma amadora, matando o goleiro que nada pode fazer, placar aberto pelo Náutico. Após o gol sofrido, Cuca, genialmente resolve fazer suas alterações, mostrando que não é à toa que tem somente 3 títulos estaduais, mesmo tendo dirigido bons times, coloca Berola e tira Leonardo. O adversário não se abateu e continuou atacando, já que o Galo não parava de errar e colocar bolas fáceis para o Náutico poder subir com tudo para o ataque. Cuca faria ainda outras alterações, colocando Escudero, que entrou muito bem e a exemplo de Ronaldinho, se destacou por conseguir acertar passes e dribles que tentou, e depois Richarlyson no lugar de Júnior César que já estava amarelado e corria o sério risco de expulsão. Jogando tão mau, o destaque da partida é claro que foi Victor, que além de boas defesas com a bola em jogo, defendeu também um pênalti, e mesmo isso não foi o suficiente para levar sangue aos olhos dos atleticanos, que continuaram em um marasmo total, e o pouco que o Galo conseguia criar se resumia em rondar à área do Náutico e não oferecer demais perigos, não adianta criticar os erros da arbitragem, pois os do Galo foram maiores, bem maiores, e quem quer ser campeão, não pode fazer o que foi feito nessa tarde de domingo em Recife.

Esse conteúdo (exceto vídeos e imagens) está disponibilizado sobre a licença de uso - Tiu enhavo (escepte videoj kaj bildoj) estas disponebla sur uza permesilo LiPE