Era todo do Atlético o domínio do jogo até o momento que a defesa resolveu bater cabeça e sofrer um gol de pelada, o Galo ficou devendo muito no primeiro jogo da final da Libertadores 2013, e agora conseguiu, graças aos próprios erros se complicar novamente.
Depois de ter feito um bom jogo com o time reserva no domingo passado, o Galo dominou o jogo até os vinte minutos do primeiro tempo quando a defesa resolveu bater cabeça e fazer do jogo uma pelada de baixíssimo nível, nem de perto lembra o time que jogou domingo passado e mostrou um futebol muito superior contra um time muito mais forte que o Olímpia, até esse momento o Galo já havia tido chances claras de gol e a arbitragem, como vem sendo normal na Libertadores, prejudicou o time brasileiro anulando um gol erroneamente marcado por Tardelli, gol que daria vantagem ao Atlético, normal, mas até nesse momento já havia sido notado também que Ronaldinho não fazia uma boa partida, e o principal nome do Galo seria agente de algumas bizarrices que nem de perto são comuns em sua carreira, deu dois contra-ataques absurdos para o adversário, errou passes de bola de poucos metros, não conseguiu conduzir a bola, e foi avisado, era o jogo para o Galo entrar com Rosinei, para deixar sempre mais um na sobra e evitar assim os rápidos contra-ataques do time paraguaio, única forma com a qual sabem jogar, Cuca não o fez, colocou Luan e o fez secretário do lateral-esquerdo Richarlyson, que também foi péssimo durante todo o jogo, com isso é óbvio que não renderia, era jogo para Luan entrar no segundo-tempo mas Cuca errou novamente, e o Olímpia aproveitou essa falha tática de Cuca e abusou das bolas nas pontas, jogadas na linha de fundo e enfrentando a zaga atleticana na velocidade, pois não tem mais nada além disso, isso graças a Josué que também não foi bem, errou muitos passes, esteve em muitos momentos perdido em campo, Jô também muito mal, não apareceu na primeira etapa, e o resultado disso foi sair de campo perdendo de 1 a 0 em um erro crasso, do qual Cuca foi muito alertado para não deixar cometer, pois é a arma que o Olímpia usa.
O Galo voltou para a segunda etapa com o mesmo time do primeiro, o jogo ficou um tanto truncado, muitos chutões de defesa para a defesa, muita enrolação no meio-campo, e Ronaldinho continuava não ajudando, ao contrário, atrapalhou, Jô não aparecia, a chance em que se movimentou mais, o Galo saiu na cara do goleiro, o Galo passou a esboçar uma reação que durou por cerca de 10 minutos, mas aos 18 do segundo-tempo, depois de dar três contra-ataques e não acertar sequer cobrança de escanteio, Ronaldinho é retirado de campo para a entrada de Guilherme, e Luan sai para entrar Rosinei, que deveria ter começado como títular para sair no segundo tempo e entrar Luan, Cuca fez o contrário, e diga-se que Guilherme pegou na bola três vezes e em duas fez mais que Ronaldinho, mas mesmo assim Ronaldinho não deveria ter saído naquele momento, é a mente genial que pode mudar tudo aos 45 minutos, Cuca errou duas vezes e se não assumir o erro o irá repetir, com o passar do tempo o Galo foi se complicando, errando cada vez mais e com o cartão amarelo recebido por Marcos Rocha, o lateral-direito fica fora do jogo de volta. O Galo seguia cometendo erros bizonhos e o time da casa ia se aproveitando disso e criando chances, e só assim o faziam, só com erros de time de várzea cometidos pelo Galo que os paraguaios chegavam a área atleticana, até aí somente Tardelli ia fazendo a grande diferença, Guilherme entrou bem e Rosinei o mesmo, mas na hora do cara-a-cara o Galo não fez sua parte, o mesmo com o Jô que teve outra chance e não aproveitou, ao que parece, a piora do quarteto de ataque acontece no decorrer da passagem das fases, esse foi de fato o pior jogo do ataque atleticano, se não fosse Tardelli e depois Guilherme, o ataque não teria feito simplesmente nada, agora é hora de inverter novamente, já que no final do jogo, Alecsandro ajudou aos paraguaios com seu segundo gol, já passou da hora do ataque funcionar como pode e deve funcionar, quarta-feria que vem.
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