Quanto a posição de Jô em campo, na escalação de Cuca, não seria assim que ele a perderia, Jô tem lugar preferencial no esquema de Cuca e com certeza jogará ao lado de Tardelli, até que algum outro jogador prove que mereça estar atuando de títular no lugar de Jô, e esse não será bem provavelmente Tardelli, e sim Alecsandro, talvez Luan ou Morais, por isso, Jô tem que se concentrar em atuar bem, fazer sua parte, e quem sabe, ter mais chances para atuar em sua posição de origem, que é fora da área, e não como centro-avante.
A questão do Galo não é repetir o time, esse negócio que anda sendo dito ultimamente de que o time é previsível, é pura balela, grandes times jogam da mesma forma por muito e muitos jogos, temporadas inteiras, e a qualidade e o diferencial de alguns jogadores fazem a diferença, o Galo tem esses jogadores, o que falta é o treinador saber os trabalhar melhor, Bernard por exemplo, que poderia fazer muito isso, acaba ficando muito sozinho em alguns jogos, o que obviamente, facilita o trabalho da marcação, então o time deve jogar aberto, mas a triangulação tem que acontecer, e o Galo não está fazendo essa triangulação para confundir a marcação, facilitar a preparação e conclusão de jogadas, se Cuca conseguir fazer com que todos os setores do Galo estejam sempre trabalhando em blocos para fazer triangulação, manter o time aberto para dividir o adversário, abrir espaços, o Galo, com o time que tem e a velocidade de seus atacantes e meio-campistas, se torna um time difícil de parar, mas falta o treinador fazer isso.
Pierre é uma peça fundamental do elenco atleticano, e tão logo ele reclamou dores durante o clássico, tão logo ele foi sacado do time, justamente pensando nessa estreia da Libertadores, onde ele será o diferencial para que o Galo consiga um maior poder de marcação no meio-campo, espera-se que o tratamento dele esteja sendo feito com uma atenção especial, já que o time do Galo é um com ele, e outro sem, não seria nenhum absurdo que ele é tão importante ao time do que Ronaldinho, já que Pierre é o pilar da defesa atleticana, é nele que os principais jogadores das equipes adversárias param quando o Galo está em um bom dia, é ele quem atrasa os adversários em suas investidas e quem tem a função de reorganizar a defesa quando necessário, não ter Pierre na estreia da Libertadores, será uma grande perda com toda certeza.
E o poder de decisão de Tardelli, o qual ele apresentou no Galo durante sua passagem por aqui faz dele uma arma poderosa caso ele continue assim, é claro que, sendo ele novato no time, é um risco muito grande o colocar para a estreia no torneio, ele não está no mesmo ritmo dos jogadores brasileiros já que atuava no "parado" futebol árabe, ele não conhece o atual time, ele não conhece o Independência, ele terá que se desdobrar para poder fazer de uma possível estreia, caso ele entre como títular ou no decorrer do jogo, algo favorável ao Galo.
A desconfiança da torcida, que foi pouca, veio não pela derrota em si, mas sim por uma péssima atuação, os jogadores apresentaram um futebol muito fraco, muitos erros de passes, muitos "chutões" da defesa para o ataque, e qualquer um que entenda o mínimo de futebol sabe que não é assim que um time vencerá campeonatos, principalmente os que são compostos por times fortes, como é a Libertadores, é só prestar atenção nos próprios erros, torcer para Cuca não atrapalhar e fazer igual ano passado, deixar a bola no chão.
O Galo não tem nenhuma pressão que não seja a normal a qualquer time que esteja participando do torneio, que é a exigência da torcida para que os jogadores entrem em campo e demonstrem raça, vontade de vencer, e que vença, principalmente quando jogando em seus domínios, o Galo enfrentará da mesma forma times sem título da Libertadores, times com 1, o São Paulo que tem 3 ou Peñarol que tem 5, se for o caso, não importa, isso não existe, é balela de mídia para criar situações entre jogadores e torcedores que não existem, a Massa não pode cair nesses truques baratos de jornalistas, de jornais, de comentaristas, o foco é a vitória, a nossa função é apoiar, até o fim como é o que sempre fazemos.
Saber usar o mando de campo é algo muito importante para se consagrar campeão, o Galo ano passado pecou em alguns jogos no Independência, saindo com empates que não poderiam ter ocorrido, inclusive contra equipes muito mais fracas, a diferença é que em um campeonato de pontos corridos há a possibilidade de recuperar-se pelos erros, mas num torneio igual a Libertadores, principalmente em sua 2ª fase, na qual é de mata-mata, empate ou derrota no próprios domínios é quase sempre o golpe para a derrota na guerra, por isso, usar o Independência para vencer, todos os jogos, é de extrema importância, esperemos que Victor consiga ter suas grandes atuações, principalmente para evitar derrotas atleticanas em Belo Horizonte.
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