Tentando se manter vivo no campeonato, o Galo recebeu o Sport em Belo Horizonte pelo returno, fato é que todos esperavam um jogo fácil dada as condições de ambos os times e o desespero o adversário, mas o que foi visto estava totalmente fora dessa ordem, o Galo começou o jogo partindo para cima, mas subia para o ataque de forma totalmente desorganizada, a troca de passes estava em um nível medíocre e os lançamentos não saiam do jeito que se esperava. Enquanto o Galo criava chances depois de chances, principalmente com a bola alçada à área para que Jô tentasse disputar no alto, o Sport colocava a bola no chão e tentava trabalhar, tanto o fez que teve mais posse de bola no primeiro tempo que o Galo, já o Galo, jogava na base do erros e acertos, chutava e esperava para ver o que acontecia, e assim era também que invariavelmente a posse voltava ao time do Sport que voltava a trabalhar a bola com uma qualidade até superior a do Galo. Com o ataque errando muito e uma brecha enorme na defesa, o Sport aproveitava para trabalhar em seu lado direito e levar preocupação aos defensores atleticanos que se viravam para conseguir rebater as investidas, o motivo dessa brecha era nítido, Cuca havia colocado Júnior César como terceiro zagueiro, atrás da linha da dupla de zaga atleticana, Marcos Rocha atuava totalmente avançado e quase não voltava para marcar, assim sendo a dupla de volantes do Galo foi sobrecarregada tendo que fechar o meio-campo e também a lateral-direita, o resultado não poderia ser outro que não fosse desastroso, então Cuca, resolve se livrar do problema e jogar toda a culpa sobre Escudero o substituindo ainda no primeiro tempo, depois que o Galo já estava perdendo, como se ele fosse o responsável pela péssima atuação do Galo até o momento, mas com um pouco de atenção notou-se facilmente que o esquema armado por Cuca era totalmente suicida.
O Galo voltou para o segundo tempo com a desvantagem e um nervosismo nítido, que tomava totalmente conta dos jogadores, que discutiam e chegaram algumas vezes quase a brigar em campo, Ronaldinho mesmo protagonizou dois desses momentos. Enquanto isso o Galo tentava na raça e na coragem, trombando e errando passes em demasia, o Galo conseguia chegar na área do Sport, o Sport também criou suas chances que o goleiro Giovanni conseguir, fazendo milagres, em 3 oportunidades, salvar e manter o placar com somente pequena desvantagem para o Galo. Com o time todo para o ataque, o Galo sufocava o adversário que esperava brechas para que pudesse subir no contra-ataque e assim criou as poucas chances que teve, mas quem soube aproveitar as chances que teve foi o Galo, que com Leonardo, entrando no lugar de Jô que saira após dura trombada com Carlo César, abre o marcador para o desespero rubronegro e alívio atleticano. As coisas ficaram ainda mais emocionantes quando ao cometer falta dura, o Sport perde um jogador expulso, por levar o segundo amarelo, o poder de ataque do adversário cai consideravelmente que passa para um total retranca, o Galo mantém somente um jogador na defesa e parte para cima, com chances atrás de chances e o jogo ficando cada vez mais tenso e próximo de seu fim, a pressa e ansiedade tomava conta dos jogadores, e aos 47 do segundo, a 2 minutos do fim da partida, Leonardo aproveita uma bola deixada por Bernard na área que só encostou na pepita e a guardou no fundo do barbante, emoção e vitória garantidas, erros anotados e mais uma vez, Cuca torna difícil o que poderia ter sido fácil.
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