1º Campeão Brasileiro de Política

A CBF continua com sua saga de desmoralizar o futebol do Brasil e mantém em prática sua estrutura política de indecências, a nova é a unificação dos tais títulos brasileiros, a CBF transformou campeões do torneio Rio-São Paulo de 59 à 70 em campeões do Campeonato Brasileiro. O esquema é simples porém eficaz, a CBF se perfaz de "O Cafetão" e os clubes de "As Prostitutas", Ricardo "O Monarca" Teixeira instaura a "lei de swing", "eu como a sua e você come a minha", com isso consegue trocar o apoio dos clubes para alcançar seus objetivos. E dessa vez foi, "votem no meu candidato e eu unifico aqueles títulos lá como se fossem brasileiros!", os que tinham interesse o fizeram e os que não tinham votaram no outro candidato, "O Monarca" perdeu, mas promessa é promessa.

A lista de imoralidades que aconteciam no futebol brasileiro até pouco tempo e que ainda ocorrem não deixam de estar presentes no episódio da unificação, exemplos como de bicampeões em um ano e time campeão jogando à partir da semi-final, essa última levando em conta um Brasil que já contava com cerca de 15 times muito fortes, e mesmo assim, pela política bairrista de escolher times politicamente "a dedo", o Santos conseguiu ser campeão 5 vezes jogando menos de 30 jogos, tudo o que todo time quer! Melhor que isso só o Palmeiras que ganhou dos "brasileiros" em um ano, devia ser um time fenomenal esse, mas a história está aí para provar e comprovar quem está errado e certo, o problema é quando ela fica sobre a interpretação de pessoas sórdidas.

O Galo poderia pedir a unificação do título de 37 de Campeão dos Campeões, tem agora um precedente para isso, tudo bem que seria tão imoral quanto mas pelo menos o Galo do "Trio Maldito" fez mais jogos que o Santos de Pelé, mas o "mas" dessa história é que isso não vai acontecer enquanto "O Monarca" estiver a frente da CBF, pois o Galo não votou em seu candidato, se o tivesse feito, o Galo seria à partir de hoje campeão brasileiro também em 1937. Mas o Kalil faz certo e espero que futuros presidentes não entrem nesse jogo ridículo pois o Galo foi "Campeão dos Campeões", está no nosso hino e pronto, não havia Campeonato Brasileiro na época, e enquanto vamos ver o monólogo de argumentos vazios e fáceis de serem derrubados para justificar o que não tem justificação.

Melhor ainda será ver outros times requerendo títulos brasileiros através de unificação, já ouvi que pelos critérios usado pelo Monarca, o Paulista e o Coritiba também podem usar dessa brecha para pedir unificação, e com certeza tem mais times que podem o fazer, é só dar uma olhada na história escrita do futebol brasileiro. A única coisa que percebo é que a CBF só reconhece os méritos, não a desgraça, dentre as várias picaretagens do futebol brasileiro, será que ela voltará o Fluminense para seu inferno particular de 2000? E o São Paulo e o Grêmio dos anos 90 rebaixados? Vai reconhecer os rebaixados durante todo esse tempo que não caíram para segunda divisão por causa de suas forças políticas? De 59 à 70 só tranquilidade, não havia segundona, aliás, sequer havia primeira divisão.