O Galo recebeu no Independência o lanterna do campeonato para o que todos esperavam ser um massacre, em certo modo até foi, mas displicente, o que a Leal Massa Atleticana viu, foi quase uma invencibilidade de 15 meses sem derrotas em jogos sobre seu domínio cair para o "saco-de-pancadas" da temporada 2012, num empate que fez o Galo fechar o ano sem vencer seu xará goianiense.
O Jogo começou e mais uma vez, não demorou 30 segundos para que o Galo conseguisse um escanteio, muitos já imaginavam que ali começaria um massacre, talvez a maior goleada do campeonato, para colocar o Galo nas três primeiras posições no quesito desse campeonato, não demorou muito mais e com 2 minutos de jogo o Galo, com Guilherme, perdeu uma excelente chances de marcar e abrir o placar, uma das duas coisas boas que ele fez no jogo, a outra foi sofrer uma falta próxima a área, mas era tudo engano, o Galo, sem o controle de seu comandante, não conseguiu mais uma vez manter o seu foco, respeitar seu adversário, e sem foco e sem respeito, a única coisa que nos espera é a derrocada, e foi o que começou a acontecer quando aos 3 minutos, num lance de total descuido e falha de Victor, o visitante abriu o placar. O Galo, aparentemente sem orientação, parecia disperso, sem organização, errava muito, porém tranquilo, mas erros foram acontecendo e uma hora "eles acertam", antes dos 20 minutos do primeiro tempo o Atlético/GO fazia seu segundo gol graças a uma demonstração nítida (mais uma) da falta de condições de Cuca para gerir estrategicamente uma equipe, Guilherme, dentre suas funções, ele tinha a de ajudar Marcos Rocha na marcação da lateral-esquerda do adversário, porém ele foi colocado não só para auxiliar mas como também ficar fixo na marcação e acreditem ou não, Cuca colocou um dos jogadores mais lentos do Galo para marcar um dos jogadores mais rápidos do adversário, o resultado não poderia ser outro a não ser uma hora ele cair no "mano a mano" com o adversário e perder, obviamente, na corrida, Cuca faz questão de inventar esse tipo de coisa, ele coloca em campo um meio-campista, de ataque, mas o faz jogar como marcador, e o lateral, que deveria marcar, atua como atacante, livre para flutuar pelo campo do adversário e de vez em quando, fazer uma visita ao setor defensivo, esse é o técnico para a temporada 2013.
O Galo volta para o segundo tempo e Cuca tenta camuflar seus erros promovendo a substituição de Guilherme por Neto Berola, foi aí talvez, o triste fim da vida de ambos no Galo. Guilherme que já esta com sua imagem desgastada, que nunca foi plenamente aceito, sofre por além cumprir em campo determinações dadas pelo treinador que não deviam ser de sua competência, tem o fator da falta de dedicação, Guilherme é muito questionado por não se empenhar, Berola, que era um dos poucos jogadores admirados pela torcida, talvez por falta de uma orientação correta, não deixou de praticar seu "cai-cai" e agora é hostilizado pela Massa. De erros em erros, Ronaldinho Gaúcho, o gênio do time e do Brasil, resolveu chamar o jogo para si, dribles, arrancadas, chutes, cobranças de faltas, foram 3 bolas na trave, 1 excelente defesa do goleiro, Ronaldinho resolveu trabalhar sua individualidade como se fosse um desabafo, "vou mostrar a vocês como se faz", o jogo estava 2 a 1, já que Réver havia feito gol ainda no primeiro tempo, 3 minutos após o segundo gol do visitante, Ronaldinho demonstrou toda sua raça, sua vontade de vencer, apanhava, e não caía feito Berola, via a bola, e não ficava parado feito Guilherme, o adverśario tinha a posse, dava o combate que Escudero não dá, o nome do jogo, sem dúvida alguma, viu ainda Jô perder gols incríveis, mas sem muito criticar, Cuca o coloca de centro-avante, mas sua posição é segundo-atacante, Jô não é goleador, nunca foi, e não é no Galo que esse dom surgirá ao que parece, Bernard colocou outra bola na trave, mas não foi muito presente no jogo, a defesa um tanto no "bate cabeça", Ronaldinho viu ainda o desespero de Cuca ao retirar Junior César e Donizete para colocar Escudero e Paulo Henrique, o Galo terminaria com 6 atacantes e 2 marcados, se não fosse a raça de Ronaldinho, que próximo do fim do jogo, deixou marcado seu merecido tento, bem ao estilo da raça alvinegra, o que é estranho no time que Cuca comanda, é que o jogador genial, que deveria estar "no suco" no meio-campo, vendo os outros correrem e se preocupar só em exercer sua genialidade, é quem corre, marca, dá combate, chama a responsabilidade de fazer o que não deveria ser sua função em campo, e boa parte disso se deve ao Cuca, que não entende nada de estratégia, mas monta bons times, creio que ele esteja na profissão errada, ele deveria trabalhar de diretor de futebol.
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