

O Segundo tempo voltou e o Galo manteve a postura de jogar com paciência, tocando a bola e partindo para as jogadas individuais no campo do adversário, teve alguns momentos e pressionava o Sport que dava pinta que não iria suportar as frequentes investidas do Galo. Foi então, que aos 10 minutos do segundo tempo, Mancini fez valer a máxima de que "técnico não ganha jogo, mas ajuda a perder", ele retirar Paraná, volante, e coloca um atacante, nesse momento já sabia-se que o Sport passaria a ser totalmente massacrado, afinal, o Sport enfrentava o melhor meio-campo do campeonato até o momento, e para a infelicidade, o melhor ataque (sem contar a segunda melhor defesa), não deu outra, Pierre rouba a bola, passa para Jr. César que liga com Bernard no meio-campo, ele domina espera o momento derradeiro e entre os defensores deixa Ronaldinho, o zagueiro Edi Carlos (injustamente vaiado pela torcida posteriormente) e o gol, Ronaldinho puxa para o lado e encobre a visão do goleiro colocando Edi Carlos entre ele e a bola, golaço de Ronaldinho. O Sport sem seu volante, facilitou muito as coisas para o Galo, um jogo que seria de muita correria até o fim, passou a ser um jogo de caça e caçador, foi aí que na ponta-direita, Ronaldinho mostra que é de fato um craque da bola, o melhor na sua posição atuando no Brasil, um lançamento com efeito perfeito nos pés de Bernard que estava na ponta-esquerda, a defesa só poderia olhar para o céu e ver a bola cruzando sua área, Bernard gingou, ameaçou e deixou o defensor para atrás na linha de fundo, deu um "totó" de esquerda para trás, Jô não perdoou e cabeceou no chão no canto esquerdo de Magrão, Galo marca seu terceiro. O Galo continuou, o Sport perdido em campo e sem reação, completamente envolvido e sem direção, viu Danilinho investir à área, trombar, voltar para Bernard e um golaço de placa, à lá Reinaldo e Éder Aleixo ser marcado, mágico e místico iguais eram os gols de Ubaldo, quarto gol do Galo na partida e a consagração na casa do adversário, Bernard escreveu seu nome nos 4 gols atleticanos, noite excepcional e especial. Os méritos do Atlético são inquestionáveis nessa vitória, Mancini deu "aquela mãozinha" ao tirar um volante, e Réver ressaltou no final, que o jogo do Galo é toque de bola, no chão, fazer a "pepita" voar suave, "chutão" não levará o time a vitórias, esse jogo mostrou isso novamente, que fique de lição para o Galo esse erro cometido.
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