Domingo, dia 04/03/2012. Seria mais um dia normal, onde a Força Jovem Atleticana levaria suas faixas para o jogo contra o América e manteria sua manifestação contra as constantes falhas atleticanas nos últimos tempos.
Chegamos na nossa caravana por volta das 14h00 na Arena do Jacaré. Descemos com nossas bandeiras nos ombros e a alegria de sempre após a viagem até Sete Lagoas. Quando preparávamos para entrar com as faixas, após a revista policial, tivemos a surpresa: nossa faixa “Vergonha na cara”, que nos acompanha desde o início desse ano, foi vetada.
Sem aparentar algum motivo lógico, perguntamos aos policiais qual a razão do veto. A justificativa seria que a faixa teria teor ofensivo, o que estaria denegrindo a imagem dos jogadores. Estranhamente, entramos em todos os jogos desse ano com a mesma faixa. Tentamos conversar e explicar que a mesma já havia entrado em outras oportunidades, mas nada adiantou. Fomos vetados e censurados!
O fato ocorreu após o técnico Cuca, em Divinópolis, pedir para que virássemos as faixas de cabeça para cima novamente. Coincidência ou não, tentaram impedir que nós mostrássemos nossa indignação e protesto. A Força Jovem Atleticana, diferente do que pensam as autoridades, não vai deixar de protestar. Continuaremos virando as faixas e vamos levar a “Vergonha na Cara” conosco.
Podem vetar nossa faixa, mas nunca irão mudar nossa atitude! Nossa voz não será calada. Estaremos sempre cobrando do Atlético o que merecemos. Pacificamente, com nossas faixas e nossa voz.
Saudações Alvinegras!
Rafael Orsini
Diretor da Força Jovem Atleticana
Nota Notícia Galo: A questão nisso, e que já me faz questionar a bastante tempo é porque e para que deram a polícia militar poderes para agirem como se fossem juízes, ali eles trabalham como se fossem donos, autoridades supremas que criam suas próprias leis, se não gostam, tiram da cartola uma espécie de mandado judicial e proíbem, se há a possibilidade de ser assim, por qual motivo o mineiros ainda perdem seu tempo com as autodenominadas "autoridades judiciais", vamos discar logo o 190 e deixar a truculência ditatorial exercer suas vontades mesquinhas que está tudo resolvido. Essas atitudes da PMMG, cada vez mais arbitrárias, começam a ganhar corpo e frequência, a questão que além de denúncia deve também, buscar meios legais junto a autoridades para coibir essa postura criminosa da polícia militar, criminosa pois a Constituição Federal garante todo cidadão brasileiro o livre direito de expressão (sei que isso é só balela), e se a polícia age contra isso, então a instituição que orienta e o agente que toma a ação cometem crime, será que agora teremos que ir a justiça para podermos expressar-nos em estádios de futebol ante a infantil mania da polícia de querer achar que manda sendo que nada manda!?