O jogo já começou eletrizante para o Galo que não quis saber de lenga-lenga e foi para cima, pressão total desde o início da partida, e com uma postura extremamente ofensiva que é usada sempre para quem se preocupa em atacar e fazer gols, o Galo estava jogando com seus dois ponteiros abertos e se movimentando para forçar à defesa manter-se sempre com linhas recuadas, os riscos dessa formação é quando um ou ambos os ponteiros não jogam bem, o que não foi o caso nesse dia 13 de outubro, Fernandinho e Luan fizeram uma partida sem igual no ano, a melhor que eles realizaram em todos os quesitos, até mesmo de superação física, o que Luan por exemplo correu durante o jogo todo ao apoiar tanto a defesa quanto o ataque, sendo um "cupim" na defesa ao incomodar e roubar bolas na investidas do adversário e sendo infernal no ataque aplicando "chapéus" e "canetadas" que desconcertavam a defesa cruzeirense, sempre em jogadas sentido à linha de fundo, Fernandinho não ficou para trás com seus dribles curtos e secos, sempre caindo para a linha de fundo e aplicando dribles direção à área para tentar o cruzamento ou finalização, foi o jogador do Galo que mais causou problemas a defesa do time cruzeirense mesmo com marcação acirrada sobre ele, o ponto negativo dele no jogo foram as tentativas de simular pênalti, o que além de ser reprovável, faz com que arbitragem esteja sempre desconfiando dele, acabará sofrendo pênalti um dia e o árbitro não marcará por essas simulações infantis. A primeira boa chance do Galo apareceu com Tardelli que conseguiu levar a bola à linha de fundo em boa jogada, mas ao tentar dar o "corte" no marcador para finalizar ou cruzar, acabou se enrolando com a bola saindo pela linha de fundo, pouco depois foi a vez de Fernandinho receber passe de Tardelli, que mesmo jogando fora de sua posição está conseguindo realizar bons jogos, Fernandinho recebeu a bola na área e chutou em cima do goleiro Fábio que rebateu a bola, o Atlético seguia pressionando com linhas avançadas de marcação e não permitindo o trabalho de bola do adversário que só conseguia sair de sua defesa com bolas alçadas, o que facilitava muito o trabalho atleticano na recuperação da bola, o ponto que mais ressalta isso é o fato de o jogador do Cruzeiro que mais tempo passou com a posse da bola ser seu goleiro.
Na volta para o segundo tempo, o Cruzeiro tentou mudar a postura e a cara do jogo, tiveram por quase 2 minutos de jogo três chances das quais uma quase resultou em gol não fosse a excelente intervenção do goleiro Giovanni, que pouco trabalho no jogo e fez apenas essa defesa de grande perigo, muito disso ocorreu por causa da eficaz marcação de Pierre e Josué, ambos foram supremos no Superclásico, Pierre ficou encarregado de marcar o meia-armador do Cruzeiro que simplesmente não conseguiu aparecer no jogo, não deu passes, lançamentos, não realizou jogadas individuais, quase não participou do jogo com a anulação feita por Pierre, que pouco aparece no jogo, somente pelo fato de Pierre fazer muito bem o que deve fazer, ser um muro, invisível e silencioso, e graças a isso a zaga fica tranquila para realizar melhor seu trabalho, Josué por sua vez tinha a função de destruir as tentativas dos meio-campistas sendo ele o responsável pelo primeiro combate, e venceu todas, toda as vezes que Josué foi para tentar roubar uma bola que estava para dar início a alguma tentativa de ataque ele conseguiu ser bem sucedido e frustrou as tentativas de ataque que iriam acontecer com o trabalho de bola, passes e jogadas individuais, Josué fez uma partida excelente e sólida, uma apresentação que talvez tenha sido sua melhor no Galo, após as chances do visitante o Galo retomou o controle do jogo e voltou ao massacre também no segundo tempo com duas respostas logo em seguida, uma com Alecsandro e outra com Luan, depois de uma seguida pressão Luan tem uma grande chance em jogada realizada por ele, leva a bola para a linha de fundo e cruza sem direção, o que poderia ser certamente gol não fosse esse pequeno erro, depois Alecsandro tenta chute de fora da área e Fábio defende, o Atlético seguia pressionando e dominando o jogo completamente, o Cruzeiro não conseguia sair para o jogo e passou a manter 10 jogadores em seu campo de defesa para tentar conter o time atleticano e sair no contra-ataque, Pierre, Josué, Fernandinho e Luan estavam muito bem na partida, a primeira dupla não deixa o contra-ataque acontecer, a segunda não deixava a defesa sair, graças a isso Fernandinho conseguiu uma jogada de linha de fundo e achar Luan na área que chuta de primeira e vê Fábio fazer um milagre, enquanto isso Júnior César e Marcos Rocha vão fazendo excelente partida e fechando as laterais atleticanas, o Galo não sofreu com jogadas pelo setor, Rocha com o auxílio de Luan e Júnior César mais defensivo ia desmontando as poucas vezes que o Cruzeiro conseguia passar pelo meio-campo atleticano, e em uma dessas, Rocha rouba a bola no meio-campo e passa para Fernandinho, que aplica uma "gaúcha" no seu marcador e chuta com efeito encobrindo o goleiro, um golaço, fechando a vitória atleticana, próximo ao fim do jogo Tardelli faz grande jogada e passa para Berola que quase marca o segundo de peixinho, mas o jogo acabou mesmo no placar de 1 a 0 para o Galo, num jogo que foi um massacre e que mostrou a força do elenco atleticano, o Galo não tinha 5 titulares e 4 reservas diretos, sem contar os 12 jogadores que entraram pendurados no jogo, foi um longo trabalho para montar um time desse nível.
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